Marcadores

Páginas

domingo, 13 de setembro de 2009

Somos filhos da abundância e não da escassez!Mais um a leitura de qualidade pra você!


FAÇA DAR CERTO – SÍNTESE

Luiz Antônio Gasparetto – Ed. Vida & Consciência

Introdução
Conhecendo-a em seu mecanismo de funcionamento, o homem atrai
para si o sucesso e a abundância. Isso porque somos a própria vida em
forma de gente, somos, portanto, filhos da abundância natural e não da
escassez. Contudo, há aqueles que ainda não conseguem perceber a
verdadeira causa da miséria e da riqueza.
Sabemos que muitas pessoas passam por dificuldades, convivendo
com a carência de recursos materiais, com desequilíbrios, com a
ignorância e com a incapacidade de superar problemas cotidianos.
Essas dificuldades nos mostram que, apesar de nascermos para a
abundância, muitos experimentam a escassez por não saber viver de
acordo com a natureza, colocando-a aparte do fluxo da prosperidade
natural.
Entretanto, pelas conquistas do homem, fica claro que a natureza pos a
sua disposição recursos ilimitados de desenvolvimento, prosperidade e
fartura. Cabe a cada um de nós desenvolvermos habilidades que nos
levem a usufruirmos deles.
Para conseguir fazer a sua vida dar certo é preciso trabalhar na reforma
do seu modo de olhar e de crer ba Vida. Ser otimista é viver ótimo, é
saber usar s atributos naturais da mente como o pensamento, a
visualização, a crença e a atenção de forma correta. A essa arte se dá o
nome de mentalismo, que é a força do homem está na mente, e é com
essa força que eles trabalham, realizando experimentos
surpreendentes.
Isso porque gerações e gerações foram educadas na corrente
mentalista, valorizando a prosperidade, o crescimento e o
desenvolvimento.
Acredito que todos nós, cedo ou tarde, nós apossaremos da
abundância que nos pertence por direito natural. Isso ocorrerá quando
compreendermos que é preciso ter atitudes adequadas para o
fenômeno do sucesso possa estar em nossas vidas em todo seu
potencial.
Eu afirmo: tudo dá sempre certo em minha vida. E você? Gostaria
também de poder dizer o mesmo?
Para conquistar isso não é preciso sofrer. Basta que aceitamos uma
realidade inconfundível:
- Somos cem por cento responsável pelo nosso destino.
O acaso é a teoria dos ignorantes.
Conceitos importantes
Quando menciono prosperidade, não estou me referindo só aos
aspectos externos da vida, mas também às coisas da alma, tais como: a
realização, a felicidade e a sabedoria. Para a Vida, tudo é igualmente
importante.
Os termos riqueza e pobreza também não estão relacionados somente
com a aquisição ou com a falta de bens materiais. Há várias formas de
riqueza e pobreza. Uma pessoa milionária, por exemplo, pode ser
pobre em afeto e humor. O termo riqueza refere-se a toda abundância
e beleza existentes no universo; o termo pobreza, a toda falta, a toda
limitação e a toda ausência de verdadeiros valores.
A verdade é sinônimo de riqueza, e a ilusão, da pobreza.
Pobreza, qualquer que seja, não é algo bonito de se ver. Observe como
é desagradável conversar com uma pessoa pobre de charme, de
coragem e de humor, que se considera pouco inteligente e que se
coloca como vítima o tempo todo. Observe também como não é
bonito ver pessoas morando em favelas, ou experimentando uma
pobreza de saúde.
Decididamente, minha opinião é pelo sucesso e pela prosperidade. E a
sua, qual é?
O sucesso é para quem acredita que pode dar tudo certo em sua vida.
Capítulo 1 – Novos pontos de vistas
Só é próspero quem tem mentalidade próspera.
Será que somos capazes de enxergar a vida de outra forma?
Você ficaria chocado se eu lhe dissesse que o sucesso é uma questão
individual e não social? Ficaria, ou não?
Brasil é o país das vítimas
O Brasil é o país dos coitadinhos, das vítimas e do paternalismo. O “dá
pra mim” e o “faz pra mim” são expressões utilizadas constantemente
pelas pessoas. Aqui todo mundo gosta de levar vantagem, de ser o
primeiro, de ser o mais considerado, de furar a fila dando uma de
esperto, e, para isso, usa o papel de coitadinho para conseguir seu
intento. Esse modo de atuação acaba funcionando, porque alimenta a
vontade que certas pessoas têm de se mostrarem maravilhosas diante
dos outros.
Essa mentalidade do coitadinho acaba por afetar a economia do país,
pois o vitimismo é o culto das desgraças e, sendo assim, só pode
produzir desgraças.
Se a pobreza é vista apenas como injustiça social, os ricos são
responsáveis pelos desfavorecidos, sempre considerados coitadinhos e
explorados. E o indivíduo rico, que não ajuda os necessitados, não é
bem-visto, pois “quem dá aos pobres empresta a Deus”. Partindo desse
princípio, as pessoas com necessidades são vistas como seres humanos
incapazes de passar por um processo de desenvolvimento que possa
transformá-la em indivíduos auto-suficientes.
Embora a Natureza não condene ninguém, a religião instigou no
homem a crença no pecado. Ao mesmo tempo, passou a idéia de que o
acúmulo de riquezas pode ser sinônimo de avareza, tentação e
egoísmo. Mas na verdade é que a igreja, no final das contas, fica
sempre com as maiores fortunas para manter seu poder. Hipocrisia e
nada mais.
Paternalismo
A grande moda do século XXI é o socialismo em suas múltiplas
formas, querendo superproteger o povo, enfraquecendo a sua
vitalidade natural que é a fonte de toda evolução e revolução social.
Essa ajuda paternalista gera como conseqüência menos
responsabilidades e menos estímulo para que as pessoas façam algo
por si mesmas, desenvolvendo as riquezas que a natureza semeou
dentro de cada um. Ao mesmo tempo, discrimina os coitadinhos,
tornando-os mais incapazes e inferiores sem uma real possibilidade de
ascensão social. È uma falsa idéia e ajuda que perpetua a impotência.
Os coitadinhos, por sua vez, consideram que os outros têm que ajudálos
e serem compreensivos e complacentes. Com isso, não se
movimentam interiormente para garantir seu próprio progresso,
permanecendo numa atitude infantil de independência. Só uma pessoa
que se recusa a crescer e ser responsável por si pode aceitar o domínio
paternalista de alguém.
Protecionismo
Acredito que a reivindicação é um direito e uma necessidade natural
da sociedade, mas entendo, também, que os direitos devem ser
proporcionais aos méritos.
Na verdade, tanto o paternalismo como o protecionismo reforçam o
vitimismo e a incapacidade do homem. No Brasil, a vítima é bastante
popular, porque, de um modo geral, acredita-se mais na carência do
que na abundância.
Como pessoas nascem na pobreza, chegam à riqueza? Como pessoas
privilegiadas, numa família abastada, chagam a pobreza? A sorte e o
azar são argumentos populares mais usados para explicar esses fatos.
Isso não é verdade. A sorte e o azar não existem, pois seria o mesmo
que acreditar que o acaso é o responsável pelo funcionamento do
Universo e pelo andamento de sua vida. Como se ela fosse um barco à
deriva sem nenhuma inteligência para comandá-la.
Nós podemos rapidamente definir uma pessoa rica como aquela que
tem muitas posses materiais e vive bem; a pobre vive uma experiência
oposta. E isso não é mentira, não. Mas existe algo além dessa
definição corriqueira. Eu diria que o pobre é pobre mesmo porque
pensa pobre. Seu universo pobre mental é pobre, mesquinho. As
qualidades de seus pensamentos são pobres. Pobres na generosidade,
no amor, no afeto, na confiança e na força. Acreditam na carência de
seu próprio valor, de seus dons e talentos. Pobre é, também. Pobre de
espírito, pois se nega como parte do poder Universal e não enxerga
como oportunidade as situações que a vida lhe apresenta. Ser pobre é
não enxergar o próprio valor, e não usar o próprio potencial, e não
aproveitar as oportunidades na vida para desenvolver os talentos
pessoais.
Rico é quem acredita que é
A riqueza existe dentro e fora de você, mas só vai se manifestar em sua
vida quando você acreditar que tem direito a ela, criando pensamentos
prósperos, saudáveis e harmoniosos com a Natureza.
Acredito que se houvesse uma distribuição igualitária da riqueza, a
questão da pobreza não seria resolvida. As pessoas usariam a riqueza
de acordo com suas capacidades e após algum tempo haveria
novamente ricos e pobres. Os de mentalidade próspera multiplicariam
o dinheiro, enxergariam chances de progredir; os demais, com certeza,
perderiam tudo.
No Brasil, parece que só o pobre é considerado trabalhador, sofredor e
oprimido; o rico não. Parece, também, que o esforço r todo trabalho
que levou a pessoa à prosperidade, não são reconhecidos. Os valores
estão invertidos. Neste país, faz-se mais críticas do que elogios às
pessoas prósperas e bem-sucedidas.
Ouço muitas pessoas dizerem que gostariam de ter uma vida mais
abastada, com mais dignidade e mais liberdade. Mas o que fazem para
obter o que desejam? Será que crêem firmemente que podem ter o que
anseiam? Na verdade, todos nós temos muitas maneiras de
condicionar a mente e alcançar tudo o que queremos, mas como
preservar o que vamos conquistar?
AS leis são exteriorizações de um sentimento interno. Se as pessoas
não tiverem maturidade para compreender os benefícios advindos das
leis e teimaram em viver “levando vantagens” em cima dos outros,
essas leis permanecerão sendo apenas frases impressas no papel.
No Brasil acreditamos que o pobre está no reino de Deus, pois Seu
reino é dos pobres. Ser pobre e ser considerado bondoso,
espiritualizado; viver na pobreza nos faz dignos de ingressar no reino
dos céus. Quem é rico é visto com desconfiança e desprezo, pois vive
entregue às tentações da riqueza e, por isso, corre o risco de ser
desviado do caminho dos céus.
Riqueza é espiritualidade
Outro conceito enganoso, mas bastante difundido, é o de que o pobre é
humilde, e o rico, arrogante, Ser humilde não é ser o último da fila, não
é ser servil. Isso é degradação.
A humildade independe da condição financeira. Ser humilde é saber
observar as coisas sem ilusões, é desenvolver uma percepção objetiva
e um senso de ordem, espaço, tempo e medida. È, enfim, a capacidade
de focalizar a consciência integralmente.
Cada um de nós atrai um lar, um momento ou uma situação de acordo
com a qualidade de nossos pensamentos. Por isso, ninguém nasce em
berço esplêndido, ou em favelas, por acaso.
Porém, alguns ainda persistem com a visão de que carma significa
pagar por crimes, ou pecados, e que a miséria é uma punição de Deus
pelos abusos cometidos em outras vidas e que nada se pode fazer até
que se salde a dívida.
Assistencialismo & promoção humana
Prosperidade é promoção humana. Durante muitos anos, trabalhei
com indivíduos carentes e pude perceber que ajudá-los simplesmente,
fortalecia a hipnose – de vítima – em que se encontravam. Por isso, fiz
uso da lei de “ensinar a pescar sem dar o peixe”.
Enquanto o indivíduo estiver se sentindo vítima das circunstâncias, da
sociedade, ou do governo, ele não conseguirá se promover. E você
sente vítima do que?
Livre-se da vítima, já
Somos constantemente ameaçados pelo desânimo, desespero, e
angústia, mas podemos reagir. Não vamos mais aceitar a posição de
vítima. Quando reagimos, aprendemos e lucramos. Tudo é conquista.
E o que cada um precisa é construir uma atitude mais positiva e
progressista.
A vida não quer abstinência, sofrimento, nem escassez. Ela nos
proporciona os meios para evitarmos isso. Permita, então, que as
riquezas entrem em sua vida. Riquezas intelectuais, artísticas, criativas
e também financeiras. Riquezas são conquistas alcançáveis quando
você possui em mentalidade próspera.
Capítulo 2 Padrões de Pensamentos
Crer é criar
Na verdade, não precisamos nos esforçar e lutar para conquistarmos
uma vida digna e próspera. Só precisamos pensar certo. E o que é
pensar certo? Calma, lá Não estou dizendo que você está errado. Aliás,
você nunca esteve e nunca estará errado, e sim agindo de acordo com
seu estágio de evolução. Com isso, quis apenas dar uma sugestão para
que você observe como andam seus pensamentos.
Será que você investe em pensamentos benéficos e nutritivos? Será
que você acredita em pensamentos que lhe tragam vantagens interiores
e conseqüentemente exteriores? Será que você está com a mente
intoxicada de pensamentos negativos que contaminam e
comprometem seu desfrute de vida?
Pare de ler um pouco agora e observe quais são as características
dominantes de seus pensamentos. Isso é muito importante, porque
criamos aquilo que vivemos através dos nossos pensamentos e das
nossas crenças. Pensamento é o modo de formatar a energia de crença.
O poder de crer
Nosso caráter é o que somos, ou seja, é o resultado dos nossos
pensamentos e atitudes. Somos como um imã que atrai para nós e para
nossas vidas pessoas e situações que se harmonizam com nossos
traços marcantes e que repele tudo o que não se afina com eles. A
natureza desse imã é constituída por nós, é nós temos habilidade
necessária para modificar esse imã por meio de pensamento.
Acredito que alguns ditos populares têm profunda sabedoria. Vamos
relembrar um pouco:
- Quem semeia vento, colhe tempestade.
- Só se colhe o que se planta
- Aqui se faz, aqui se paga.
- Deus dá frio, conforme o cobertor.
- É preciso dar, para receber.
- Cada um tem o que merece.
Embora de formas diferentes, esses provérbios dizem a mesma coisa:
só atraímos aquilo que irradiamos, conscientes ou não disso. E nós só
podemos irradiar o que emana de nossos pensamentos, das nossas
crenças, das nossas sensações.
Neste momento, pare um pouco, preste atenção: você, como um imã,
está atraindo o que na sua vida? Seus pensamentos e sentimentos estão
direcionados à crença de que sua vida está dando certo? Ou você
acredita mais nas dificuldades e fracassos?
Qualquer que for a resposta, lembre-se de que tudo pode ser mudado
tão logo você mude seu modo de pensar. Se quiser, você pode pensar
diferente do que sempre pensou e acreditou. Você não precisa pensar
como a maioria das pessoas pensa. Não precisa também continuar
pensando da forma que lhe ensinaram o que era certo ou errado.
A prosperidade financeira e o sucesso em todos os campos não são
difíceis de conseguir, depois que você aprender a fazer uso do poder
das crenças. A vida oferece tudo para todos. Não há privilégios no
Universo. Cada um retira da abundância universal aquilo que crê.
Visualizar-se como uma pessoa positiva, radiante, segura e feliz, que
consegue enxergar o fracasso temporário como degrau que leva ao
sucesso duradouro. Dessa forma, você vai desenvolvendo a habilidade
de criar pensamentos prósperos e de sucesso, até que essa mentalidade
nutritiva seja algo natural em você.
Você é único
De um modo geral, nos habituamos a usar o termo igualdade para
designar coisas semelhantes. Fazemos uma observação superficial de
determinados objetos e dizemos que são iguais. Duas roas, por
exemplo, podem parecer iguais, mas são somente semelhantes por
pertencerem à mesma espécie.
A inteligência Universal é a unidade, constante e diversa, já que não se
repete. Desse modo, você é único, é individual. Você é só você. Por
esse motivo, não adianta querer se encaixar nos moldes sociais de
como você deveria ser. Não adianta também querer ser aquilo que seus
pais desejavam que fosse você. Não é preciso se comparar a ninguém,
nem querer ser normal.
Quando quer se enquadrar no padrão normal você deixa de ser natural.
Você abre mão da ousadia de ser você mesmo, pois as convenções
sociais vêem isso como orgulho e arrogância. Você passa a não aceitar
em sua verdadeira natureza. Quem vai amar uma pessoa que não
desenvolveu a auto-estima? Ninguém, nem você mesmo.
A verdade sobre Nós
Foi preciso que a Essência criasse os corpos, para que pudesse se ver.
Para entendermos melhor, podemos usar o exemplo do cinema. A
câmera de projeção é a essência; você, ou o eu consciente, é o público.
Para que você possa ver o filme é necessário que ele seja projetado
numa tela. Nossos corpos exercem a função da tela.
A maioria das pessoas nem sempre consulta a essência, o sentir. Vive
mais pelos padrões sociais e com isso tem atitudes contrárias ao que a
essência quer.
As convenções sociais determinam atitudes artificiais para que nos
engajemos em seus jogos neuróticos, mas a essência tem a sua própria
verdade. Se você respeitá-la, não terá problemas. Ficar com o seu
sentir, traz conseqüências benéficas, mesmo que intelectualmente você
tenha se condicionado a recusar isso num primeiro momento.
Aprendi a não contrariar minha essência, porque toda vez que desafiei
essa sabedoria, nada deu certo.
Condicionamentos perniciosos
Quantas vezes você deixou de fazer algo que a sua essência queria, só
para agradar os outros? Quantas vezes você quis rejeitar um convite e
não o fez para não desagradar um amigo?
Essas perguntas parecem não ter grande importância na nossa vida.
Mas, quantas vezes agimos dessa mesma forma na hora de resolver os
assuntos mais significativos para nossa felicidade e conseguimos o
resultado inverso. Experimente ficar mais em contato com a sua
essência. Não aceite os padrões sociais sem sentir se são válidos ou
não para você. Tenho certeza de que isso lhe trará uma sensação de
bem-estar.
Seguindo esse senso interior, estamos seguindo o verdadeiro bom
senso ou o senso do bem. O que é bom para nossa essência, por certo
será um bem ao outro, já que nossa essência é a mesma.
Não é meu intento aqui menosprezar as normas sociais do bom
convívio, e sim lembrar que temos um sentido interior que deve ser
respeitado. Nosso racional influencia nossa escolha, porque está
baseado em valores que os outros dizem se bons para nós. Esses são os
valores do senso comum.
Portanto, ser uma pessoa de bom senso é ouvir a voz do seu sentir. Ser
uma pessoa guiada pelo senso comum é ser um ser sem sentido.
Lembres-se de que todo louco é aquele que age sem bom senso.
Senso comum é sinônimo de normal, ou aquele que age segundo as
normas, o que, em última análise, pode ser sinônimo de louco.
Parece que o natural está mais para louco do que para o normal!
O bonzinho
Na verdade, o “bonzinho” sempre age com a intenção de seduzir. Faz
tudo para os outros, esperando que lhe retribuíam com o apoio e
proteção nas possíveis situações de rejeição. Dentro dele há um
enorme vazio, pois ele não se dá valor e vive cheio de problemas e
perturbações.
Bondade não é fazer tudo pelo outro, não é uma obrigação. É um ato
de generosidade que vem da essência. É a ajuda sem paternalismo,
sem temor e sem expectativa.
Se você tiver a coragem de quebrar a regra que lhe manda sempre
dizer sim para tudo, se não se preocupar de ficar à margem do padrão
considerado como normal, vai estar cada vez melhor consigo mesmo.
Marginalizado e solitário você está, quando não está com você.
Muitas vezes, por medo de ficar à margem, você busca a aprovação
dos outros, serve cegamente aos ouros e se torna manipulável. Estando
ligando ao que você sente, ao seu centro, você não se deixa manipular
e isso é digno. E é com essa dignidade que você pode direcionar sua
vida rumo ao sucesso e à prosperidade.
Capítulo 3 – Princípios da prosperidade
A cada momento uma nova escolha
Primeiro passo: o princípio do subconsciente
Nunca é demais repedir que a vida flui em função do que você
acredita.
Talvez você concorde com a idéia de que seus pensamentos criam
sensações em você, mas o que isso tem a ver com as condições ao seu
redor? Como pode o pensamento influenciar o destino? Nós não
nascemos com um destino, segundo a vontade de Deus?
Todas as crenças que temos repercutem na nossa vida tanto de modo
favorável como desfavorável. Se uma pessoa, por exemplo, acredita
que na vida é preciso lutar muito para conseguir alguma coisa, toda
sua ação será dificultosa e exigirá muito empenho e esforço, porque é
nisso que crê. Ela não acredita que as coisas possam vir facilmente em
sua vida. Porém, assim como um dia essa pessoa formulou suas
crenças e acreditou nelas, pode mudá-las no momento que quiser.
A questão das escolhas que fazemos está estritamente relacionada com
a mente, por isso, pe significativo abordar seu mecanismo.
A mente possui três níveis: o consciente que é lúcido. Limitado; o
inconsciente que é profundo e sem limites, e o subconsciente que
funciona como uma porta entre o consciente e o inconsciente.
Na mente consciente, você tem o poder de escolher, de optar pelo que
quer. Na escolha, é o querer que movimenta a atenção; a vontade é a
força que move o foco da atenção. E onde estiver sua atenção, estará
sua consciência – a atenção – que focaliza e que tem vontade, tem
também o poder de dar maior ou menor importância às situações
observadas.
O subconsciente tem a habilidade de materializar na sua vida tudo
aquilo que você estampou nele. Por exemplo, quanto mais você presta
atenção nos comentários dos outros a seu respeito, mais você se
impressiona e quanto menos atenção você dá, menos existe impressão.
À parte da consciente da mente é que faz tudo isso. Ela observa,
raciocina, discrimina, escolhe e faz uma síntese para depois lhe atribuir
ou não validade e importância.
Ao se impressionar com algo, você põe vida, crença e força nesse
algo, e essa força vai tomando o molde de um pensamento que você
esta acreditando e torna-se um padrão, um programa em seu
subconsciente. A energia de vida passa pelo subconsciente, assume os
programas ali gravados e os utiliza para criar as diversas situações em
sua vida.
Tudo começa em uma escolha. Se a atitude de dar enorme importância
às coisas foi ativada, é porque você a preferiu por lhe parecer a melhor
no momento. Com isso, essa escolha se torna uma impressão que irá
ficar estampada no seu subconsciente. Mesmo que com o tempo você
se esqueça dessas impressões, esse material supostamente esquecido
cai ficar ali gravado.
Você é 100% responsável pelo seu modo como o seu destino caminha.
Todos nascemos como bebês, passamos pela infância, é como a vida
manda. Mas o tipo de bebê que você foi, e que passou na infância e
como vai viver a fase adulta é você quem escolhe. Portanto, cuidado
para não dar importância às coisas que não vão lhe trazer benefícios.
O senso de realidade
Já que você vive em cenários construídos de acordo com seu senso de
realidade, não existe realidade externa, independente de você. O que
existe é a capacidade de validar as coisas como reais para você.
O senso de realidade é determinado pelos seus padrões de
pensamentos, sejam eles positivos, neutros ou negativos, que
constroem o cenário da sua vida. Você pode ter criado, por exemplo,
um cenário de dificuldades e problemas, onde nada dá certo, ou pode
ter criado um cenário de sucesso e prosperidade onde tudo é
abundância.
Por isso é importante observar onde estamos colocando nossa atenção
e quais crenças que aceitamos como verdadeiras e que fizeram e
continuam fazendo nosso destino.
Você, consciência, é que escolhe; o subconsciente não pensa, não
escolhe e não tem senso de humor; ele só executa o que você escolheu,
não diferenciando o real do ilusório. Se você, por exemplo, se
imaginar com medo, vai provocar no organismo todas reações de
medo como se tivesse frente a um perigo real.
Para o universo tudo é sempre agora
O eu consciente tem a noção de tempo e espaço, mas o subconsciente
não. Para ele, o tempo é sempre o presente, o aqui e agora. Por isso,
um programa que você aceitou há vinte anos pode ser mudado no
momento que você quiser. O tempo de duração de um programa não o
faz mais forte que a sua capacidade de mudança, de impressionar-se
positivamente.
O poder de mudar está no agora. Sua verdade passa a ser o que você
acredita agora. Não adianta responsabilizar os pais, a família, Deus, os
espíritos ou qualquer pessoa, porque um dia você fez uma escolha que
ficou estampada em seu subconsciente, validando programas para sua
vida.
Tendo o poder de escolha, é somente sua a responsabilidade de criar
respostas hábeis em sua vida e de mudá-la quando bem entender. Você
tem o poder de conduzir sua vida para o lado que quiser. Todos nós
temos esse poder, o importante é o quanto cada um acredita que tem.
Você anseia por ter mais dinheiro, por exemplo, mas o quanto acredita
que pode consegui-lo, o quanto acredita que possa materializá-lo
facilmente em sua vida?
Nós temos um poder de sugestão extraordinário. Se você se sugestiona
com idéias de sucesso, os negócios que estavam amarrados começam
a se desenvolver, pois as amarras decorrentes das idéias de fracasso
soltaram-se diante dessa nova postura mental. È só ai que as coisas
podem dar certo.
Conhecendo, agora, o funcionamento do subconsciente, jamais se
sinta vítima do destino ou das circunstâncias, porque a vítima não tem
o poder de transformar a própria vida. Ela se vê pequena, incapaz e
sozinha no mundo. Sente-se injustiçada e vê a vida como uma grande
adversária que coloca em seu caminho uma série de obstáculos que a
impedem de ser feliz. Sua vida é miserável, porque com esse tipo de
pensamento ele se transforma numa lata de lixo que só atrai desgraças.
Agindo dessa forma, vive com a cabeça cheia de problemas e insiste
em não assumir a responsabilidade pela postura que tem diante da
vida.
E é somente quando ela se cansa de viver o papel de vítima e resolve
olhar de outra forma para a vida, que o sucesso que lhe cabe encontra
lugar para ficar.
Uma pessoa que não se considera vítima sente-se parte integrante da
natureza. Vê a vida como uma grande aliada, desenvolve uma autoestima
satisfatória e valoriza seu corpo e suas emoções. Sente que a
vida está pronta para lhe dar tudo que é importante para seu
crescimento. Jamais põe limites e acredita sempre no melhor. Imbuída
de um sentimento espiritual profundo, reconhece que suas mãos
podem produzir fartura em tudo que tocam. Para ela, não há
problemas. Toda situação é uma a ventura cheia de lições interessantes
para aprender. Embora seja prudente, não tema a vida, ao contrário,
sente que ela é cúmplice de seus desejos. Tudo que faz é em nome da
vida. A não-vítima é uma pessoa nutritiva. SEJA VOCÊ TAMBÉM
UMA PESSOA NUTIRITVA.
Tudo é justo na vida
Por que há pessoas que trabalham muito e não chegam ao sucesso?
Por que há pessoas que têm tanto problemas de saúde? Por que há
pessoas que, aparentemente, não tem nada para serem sucesso e são?
Por que há pessoas que nascem em berço de ouro e acaba, na miséria?
Por que há pessoas que sofrem tantas decepções afetivas?
A resposta é simples. Não há vítimas nem injustiçados, mas sim o que
cada um faz com o poder de escolha. È preciso acreditar
verdadeiramente que se pode ter.
Um exercício eficaz para se desenvolver uma mente próspera é:
aprecie tudo que é belo, assim você estará dando importância à
prosperidade.
Até mesmo lavando louça, como dizia Caetano Veloso, “é lindo ver a
passagem do sujo para o limpo”.
Princípio do merecimento
Vamos refletir um pouco sobre os padrões de pensamentos que geram
ou geraram em nós a forte impressão de não sermos merecedores das
dádivas da vida.
Normalmente, defende-se a idéia de que algumas pessoas nascem em
total privilégio, enquanto outras nascem desprivilegiadas. Você já não
acredita nisso, não é mesmo? Porém, essa noção de privilégio e
desprivilegio vem acompanhando o homem há muito tempo e está
relacionada com a crença na existência de um ser superior.
É importante entendermos que a filosofia de vida do ser humano é
determinada pela religião, pois dela decorrem as regras sociais e
morais. A religião exerceu influência marcante na imagem que o
homem tinha de si mesmo.
O mito da separação
A visão de si mesmo como vítima está arraigada no homem há
milênios. No ocidente, essa visão contou com o reforço de algumas
crenças religiosas. A filosofia de Cristo, por exemplo, nunca foi
suficientemente bem entendida. A idéia da integração com a fonte de
vida sempre esteve implícita em seus ensinamentos – “Eu e o pai
somos um”, Vós também sois deuses” . – anulando a noção do
homem separado de Deus e conseqüentemente vítima desse ser.
Essa imagem de um Ser distante que julga e castiga, aliada à
concepção da impureza do homem, fortalecem o mito da separação,
ou seja, mantém o homem na ilusão de estar separado de Deus e de
toda a natureza.
Quando o homem está na dependência externa, são os outros que
comandam sua vida. Ele não desenvolve a capacidade de usar as
habilidades interiores para criar resultados benéficos. Como a pressão
externa é muito forte, o homem, incapaz de corresponder a todas as
normas impostas começa a sentir: revolta, porque se vê tolhido na
liberdade de ação. Culpa, porque não consegue cumprir as exigências
absurdas e perfeccionistas impostas. Medo de viver e errar, porque
acredita em punição e castigo (e somos nós que sempre nos impomos
punições). Medo da reprovação alheia e da rejeição (na verdade nós
estamos rejeitando a nossa própria essência)
Em suma, o paternalismo não deixa o indivíduo crescer. Paternalismo
e competência não andam juntos.
Ao romper com a dependência externa, o homem faz do eu interior o
seu guia. O eu interior é a essência que capta a vida como ela
realmente é e não como parece ser.
Nessa postura, o homem discerne o real do ilusório, porque está ligado
na essência, no sentir, e não nas distorções da mente. A mente distorce
o verdadeiro, pois está repleta de valores morais, sociais e
condicionamentos que nos levam a ver a vida de acordo com o senso
de realidade que criamos para nós.
Tudo é uno
Nós, reencarnacionistas, acreditamos que nascemos várias vezes, entre
outras razões, para adquirir o controle da mente e não pagar débitos ou
resgatar erros de outras vidas.
Partimos estados inferiores de consciência e amos ganhando clareza e
complexidade. No atual estágio, a disciplina e a estreiteza do mundo
físico possibilitam o ganho, o controle e o adestramento de nossos
poderes.”
Ainda criamos muitas ilusões que invariavelmente resultam em
sofrimento. Porém, podemos fazer bom uso da imaginação no sentido
de despertar a criatividade e a mobilização para atitudes que abasteçam
nossas verdadeiras necessidades.
No estado de maturidade, o indivíduo se interessa em desenvolver seus
potenciais e torna-se disposto para aprender tudo que lhe é possível.
Ele percebe que ao realizar algo em benefício do outro, já que em
essência somos um.
Essa atitude benevolente está aliada à compaixão, que é a capacidade
de aceitar os outros como são, entendendo que cada um tem seu tempo
para perceber as coisas que lhe beneficiam ou prejudicam na vida.
Integrado com o todo, o homem não sente mais o medo da solidão e
do desamparo. Começa a se sentir interiormente mais firme e corajoso,
recuperando o poder que sempre foi seu: o de comando da própria
vida.
Deduções Integradoras
Se somos um com a Inteligência Universal, logo só há uma
inteligência. Não existe a sua ou a minha inteligência isoladamente. O
que existe pe o quanto você está permitindo que a inteligência
Universal flua. Se ela flui em todos nós, isso significa que temos a
infinita Sabedoria à nossa disposição para criar soluções e descobertas
no momento que precisamos.
O mesmo é válido para o amor. O amor é eterno e ocorre em nós de
acordo com o grau de limitação que cada um impõe. Normalmente,
essas limitações aparecem em forma de condições: eu só amo se
....................”
A força é uma em todos, logo não existe pessoa fraca, existem apenas
aqueles que acreditam que são. Muitas vezes, passamos por uma
situação que nos exige um esforço extremo e quando tudo se resolve,
percebemos com espanto o que fomos capazes de realizar.
A noção do melhor sempre esteve em nós
O mais comum de todos os padrões de pensamentos que as pessoas
alimentam interiormente é sem dúvida o “eu não sou bom suficiente”.
Quando você vê as coisas pelo ângulo da reencarnação, as situações
presentes na sua vida encontram justificativas e a idéia de devedor é
descartada, pois tudo o que você faz, está certo dentro da sua idéia
astral.
O conceito do que é melhor e mais adequado para nós, vai crescendo e
se modificando com o uso do arbítrio e do fluxo de inteligência.
Vamos descobrindo como obter melhores respostas com mais rapidez
e com menos conseqüências desastrosas.
Essa noção de melhor sempre esteve com o homem, porque é inerente
da sua natureza. Ninguém escolhe o pior.
Você sempre escolhe o melhor, mesmo quando opta por agir por
crueldade em determinadas circunstâncias, é porque pensa que é o
melhor caminho no momento. Quando você briga, xinga e toma
atitudes que levam ao sofrimento, você ainda assim está acreditando
que é a melhor solução.
Depois de experimentar situações dolorosas, você acaba aprendendo a
agir de forma mais benéfica. A base do impulso vital é o bem. E a
noção de bem vai variando de acordo com a sua vivência, com a sua
experiência.
Faça uma experiência. Diga interiormente: “eu sou bom, eu sou
perfeito”. A seguir, repare ba voz que surge dentro de você. O que ela
diz? Ela concorda com você? Ótimo, você já se aceita como é, com
suas habilidades e limitações. Ela discorda de você? É... parece que
seu crédito está em baixa. A voz, possivelmente, pode estar dizendo
coisas do tipo”você! Se acha bom e perfeito! Que presunção. VocÊ
sabe que é cheio de defeitos. É invejoso, egoísta, crítico, etc. Quantas
vezes já errou e se deu mal? Então, como pode achar que é perfeito e
merecedor das riquezas da vida?”
Percebe que o subconsciente está carregado com um programa de
baixa estima por você? Esse exercício mostra que toda vez que você
jogar um novo programa no subconsciente, imediatamente emerge
para a consciência os velhos padrões de pensamentos para serem
avaliados. Por exemplo, o seu novo programa com relação ao dinheiro
afirma que ele flui facilmente na sua vida, mas o anterior dizia que ter
dinheiro é difícil, pois depende de muita luta e trabalho. O
subconsciente traz à consciência esse velho padrão para você optar
com qual quer ficar, para qual padrão quer dar crédito.
O mecanismo é o mesmo para qualquer tipo de padrão de pensamento
que você esteja querendo mudar. Pense no que você quer: seguir essa
voz que surge na sua cabaça e que emperra a sua vida, ou firmar seu
crédito num padrão que possibilita crescimento e progresso? Você que
continuar pensando que as mudanças são difíceis e que é preciso sofrer
muito para mudar?
Talvez você sinta que essa voz interior oferece resistência por achar
que é preciso crer no mal e ficar atento para que ele não apareça em
sua vida. Ela crê que é necessário se defender do mal, por isso, não
deixa você pensar em noutra coisa senão no mal.
A vida lhe trata como você se trata; os outros também lhe tratam
como você se trata
Muitas pessoas acham desnecessário considerar novos conceitos.
Acreditam que suas vidas estão bem estruturadas, que seria perda de
tempo pensar em reformular velhas idéias. Talvez pensem que esse
assunto seja interessante para teólogos, esoteristas, e não para pessoas
que precisam se preocupar com questões práticas do cotidiano. Talvez
pensem ainda que a crença religiosa nunca exerceu influências em sua
vida.
Pense nisto agora: no contraponto da idéia de vítima, sempre está a de
herói. Ou seja, quando o indivíduo que se vitimiza consegue obter
algo, ele se vê como herói. Na verdade, ele pensa que enganou a vida
o suficiente para tirar dela o que queria. Ele não percebe que apenas
obteve o que já lhe pertencia por direito natural. Não houve drible e
nem engano. A vida correspondeu de acordo com o crédito dele.
Como você ocorre à mesma coisa. Você pode se considerar vítima em
algumas áreas da vida e em outras, não. Nas que você se vê como
vítima, os acontecimentos ficam emperrados; mas quando você se dá
crédito e apoio, sente-se merecedor, as oportunidades aparecem sem
obstáculos.
Pois, é os valores que você incorporou ao longo da vida atuam em
você como um programa que é executado pelo mecanismo de
funcionamento da mente. Aproveite agora para mentalizar novas
idéias que possam ficar impressas em seu subconsciente.
Vou dar-lhe algumas sugestões, mas crie também suas próprias frases
e repita-as por vários das até que elas se transformem em sensações
naturais em você...
- Estou aberto a novas idéias.
- Sou flexível, posso mudar minha forma de pensar.
- É seguro eu ser eu mesmo. Não preciso ser maravilhoso.
- Eu me aceito do jeito que sou.
- Eu sou bom por natureza. Por isso, eu mereço o melhor.
- Eu mereço ser próspero em tudo.
- As boas oportunidades de trabalho, de negócios, chegam na minha
vida agora, porque eu mereço.
- Eu mereço o melhor sempre.
Princípio do vácuo
Você tem o hábito de guardar coisas? Você tem o hábito de juntos
objetos inúteis no momento, acreditando que um dia (não sabe
quando) poderá precisar deles? Você tem o hábito de juntar dinheiro só
para não gastá-lo, pois no futuro poderá fazer falta? Você tem o hábito
de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros
tipos de equipamentos que já não usa há um bom tempo?
E dentro de você? Você tem o hábito de guardar mágoas,
ressentimentos, raivas e medos?
Não faça isso. È antiprosperidade. È preciso criar espaço, um vazio,
para que as coisas novas cheguem em sua vida. É preciso eliminar o
que é inútil em você e na sua vida para que a prosperidade venha.
É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja.
Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de
coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas
oportunidades.
Quando se guarda, considera-se possibilidade da falta, da carência. È
acreditar que amanhã poderá faltar, e você não terá meios de prover
suas necessidades.
Com essa postura, você está enviando duas mensagens para a vida:
primeira, você não confiar no amanhã e, segunda, você acredita que o
novo e o melhor não são para você, já que se contenta em guardar
coisas velhas e inúteis.
A ordem Universal
A ordem Universal possui uma força extraordinária. Ela coloca os
fatos numa seqüência mágica, criando sincronicidade onde você quer
ou necessita, aparece na sua vida no momento preciso. Se você quer
um emprego onde possa progredir, e está confiante na Ordem
Universal, certamente uma pessoa irá lha oferecer um emprego entro
das condições que você quer.
Certas pessoas têm a vida em desordem, pois estão na freqüência da lei
do caos, atraindo situações confusas para suas vidas. No caos há
displicência e negligência. A pessoa numa situação caótica tem
dificuldade para tomar decisões, gasta mais tempo e energia para fazer
as coisas e o dobro de esforço para conseguir o que quer.
Mas, na sua maioria, os brasileiros não têm uma postura sadia em
termos de ordem. São negligentes, displicentes, desatentos, esquecem
coisas. Essa falta de organização gera atitudes extremamente
complicadas que emperram a prosperidade de todos.
A pessoa que tem a ordem como princípio, tem perspicácia, tem noção
da seqüência e da profundidade do objetivo que quer alcançar. Ela
funciona dinâmica e prosperamente na parte operacional da mente e,
portanto, planeja e executa com bastante prosperidade.
Limpeza interior
Além da faxina externa que você deve fazer para criar um vazio
destinado ao sucesso e à prosperidade, há também a necessidade de se
criar um vazio interno. Existem muitas sensações inúteis que estão
ocupando um grande especo dentro de você. Cultivar mágoa,
ressentimento, raiva, ódio, medo e inveja, impede que a prosperidade
corra em sua vida.
Ressentimentos
Existe uma crença de que pessoas que perdoam uma ofensa estão
fazendo papel de bobas. Parece que o lema preferido é “pagar na
mesma moeda”, ou “olho por olho, dente por dente”. Por isso, muitos
escolhem acumular um monte de lixo interior, como a mágoa e o
ressentimento, e deixar de lado o perdão.
Energias negativa e destrutivas, como a raiva e o ódio, ficam
acumuladas no subconsciente e não deixam espaço para energias
novas e melhores se manifestarem.
È melhor investir na faxina interior, antes que o lixo acumulado
comece a transbordar em forma de doença física ou emocional.
Enquanto alimentamos os ressentimentos, não conseguiremos retirar
do subconsciente os padrões de pensamentos inúteis à nossa
prosperidade. Nesse estado, não adianta fazer pensamento positivo.
Será que esse é o seu caso? Se for, não deixe o ressentimento ocupar
espaço em você. O perdão é o antídoto. Perdoe a si mesmo e aos
outros. Seja próspero na generosidade. O ressentimento corrói você
por dentro. O perdão, como remédio eficaz que cura as cicatrizes do
peito, é a aceitação da realidade; a aceitação de si mesmo e dos outros.
Os outros são como são. Nunca serão como você queria que fossem,
nunca agirão de forma que você queria que agissem. Entenda isso e
nunca mais você ficará magoado ou ressentido com os outros ou com
você mesmo.
Destrua a ilusão de que os outros, a vida, o mundo, enfim, tudo deveria
ser do jeito que você queria que fosse. Essa ilusão é a causadora de
suas mágoas, raivas e ressentimentos. Pense nisso. Comece a fazer
uma limpeza mental, perdoe o agressor. Livre-se da energia negativa
do ressentimento e abra espaço para o novo.
- Verdadeiramente, eu estou disposto a deixar ir embora de mim todas
as mágoas em relação a essas pessoas.
- Eu estou disposto a perdoa essas pessoas e Amim também por ter
achado que essas pessoas deveriam agir comigo do jeito que eu
esperava.
Inveja
Um outro lixo interior que ocupa muito espaço dentro de nós é a
inveja, e no ache que deste mal eu não sofro, todos nós sofremos.
Inveja é pobreza de auto-apoio, e a todo momento quando gostamos
de fazer as famosas comparações.
Inveja é ver a capacidade no outro, que você não consegue ver em si
mesmo.
Ao não acreditar em suas capacidades, você inventa uma série de
desculpas: não vou conseguir, não posso fazer porque não tenho
habilidade; o outro é mais capaz e por isso conseguiu. Desculpas não
resolvem a situação.
Aceite a inveja e aprenda a aplaudir o sucesso alheio. Não critique o
bem-sucedido, já que a crítica não é o caminho do sucesso. Deixe que
seus olhos vejam só o sucesso, a beleza e o que é bom em você e nos
outros.
Medo
O medo também ocupa espaço em você. O medo de arriscar age
como defesa de algo que você considera perigoso. Quando você teme
aquilo que quer realizar, estará caminhando para o fracasso.
Algumas pessoas acreditam que só se tiverem medo e tomarem todas
as precauções possíveis, tudo vai dar certo em suas vidas. Esse é o tipo
de condicionamento que pode levá-las ao sucesso, mas só se elas
realmente tomarem todo o cuidado que acreditam ser necessário.
È a fé que move sua vida. O medo e os rituais míticos são inúteis
quando você crê no merecimento.
Arrisque-se, pense na possibilidade de obter um “sim”, porque o “não”
você já o tem, não é mesmo?
Em minha experiência pessoal, vejo que nunca perco. Sempre vou
para ganhar e se não ganho, analiso todos os fatores para conseguir
ganhar da próxima vez. Nunca desisto e por isso sempre ganho.
O que muitos chamam de fracasso, para mim é uma oportunidade de
estudo e de mudança de tática rumo ao sucesso. Se ainda não ganhei, é
porque não estava pronto mentalmente para o sucesso.
Queixas e preocupações
Queixar é dizer para a vida que as coisas nunca dão certo. È programar
a vida para que ela fique emperrada. Por esse motivo, a vida não flui
da maneira como deveria e, realmente. Nada dá certo. Esse é um
círculo vicioso que leva o queixoso a fazer constantes afirmações
negativas ao subconsciente e a receber em troca constantes fracassos.
O queixoso está sempre paralisado, não evolui na vida, pois sua crença
no fracasso impede que o sucesso o alcance. Se isso acontece com
você, troque já a queixa pelo bom humor. Ria e brinque até descobrir
uma maneira de ajustar a situação que parece inadequada. Nunca
deixa uma energia negativa tomar conta de você.
Vaidade
Ainda com relação à limpeza do subconsciente há o lixo da vaidade. A
vaidade se instala em nós quando existe a preocupação com a imagem
social, com consideração e desconsideração social.
O vaidoso perde muitas chances na vida por medo de se comprometer,
pois está preocupado com o que os outros pesam e falam dele. Ele está
ligado nos outros e não si mesmo. Com, isso se sente rejeitado e
infeliz, porque não faz o que quer por medo de não ser aceito. Ele
mantêm uma imagem e nega a si mesmo.
A sua realização só ocorre quando você está com você, sem se
preocupar com o que os outros esperam de você. O caminho para uma
vida mais próspera é ser você mesmo. Aprenda a se ligar em você, a
cultuar o que é bom em você para atrair o melhor em sua vida. As
experiências ruins que você já enfrentou já passaram; esqueça-as, não
fique enchendo seu subconsciente com padrões negativos.
O mac tem caminhos curtos. Basta acreditar que o bem flui em você e
que o sucesso, a beleza, a prosperidade e a solução de problemas são
para você. Não acredite em perdas. Se perder hoje, você ganha
amanhã. Essa postura é de segurança, de fé total na vida, da educação
interior.
Não fique colocando sua atenção nas coisas que faltam em sua vida;
concentre-se no que você já tem e valorize e agradeça, assim você
estará abrindo portas para a prosperidade.
Saber dar e saber receber
Todos nós temos potencial para materializar riquezas incríveis. Há
riquezas para todo mundo, não é preciso tirar nada de ninguém.
Todo bem que você circula, volta multiplicado em sua vida. Se tiver
atitudes mesquinhas, a escassez se manifesta em sua vida.
Quando dou algo pelo prazer de dar, sem pensar se amanhã terei
compensação, as coisas voltam para mim multiplicadas. O retorno
nem sempre vem através da pessoa que ajudei; normalmente, vem de
outras pessoas ou daquela que é mais adequada para me dar da
maneira que preciso.
Ocorre também do retorno não ser da mesma espécie. Se dou dinheiro,
o retorno pode vir na forma de uma oportunidade melhor de trabalho,
ou de qualquer outro modo que resulte em lucro financeiro.
Percebi, que existe também uma outra forma de dar, sem
paternalismo. È o dar da troca. Quando dou algo para uma pessoa,
penso que a vida está fazendo algo pó ela através de mim, eu sou o
instrumento. Para que a ajuda seja efetiva, peço à pessoa que me ajude
em algo. Desse modo, ela mantém sua dignidade, não se sentindo
inferior por precisar de auxilio em certo momento de sua vida,
trocamos trabalho.
A idéia de que os bens precisam circular é bem antiga. Jesus se referiu
a ela quando disse “aquele que tem, mais será acrescentado e para
aquele que nada tem, tudo será tirado.” Quando você dá, recebe mais,
porque é generoso no sentido de acreditar que pode fazer sua riqueza
circular, sabendo que ela não fará falta e será multiplicada.
A maledicência
A maledicência é, sem sombra de dúvidas, o pior e mais perigoso tipo
de lixo psicológico.
Falar mal dos outros, desenvolver o hábito de criticar constantemente
pessoas ou situações são atitudes que trazem, para quem as pratica,
duas conseqüências: a primeira, é o acúmulo de ódio e negativismo
inúteis, pois em nada melhoram o mundo. A segunda, talvez a pior, é
que essas atitudes se tornam programas que o subconsciente adota
para a vida das pessoas que agem assim.
Quando você dá uma de justiceiro e critica a atitude dos outros, pense
bem se já não cometeu erros semelhantes. Quando você diz qualquer
coisa que comece com “ tem gente que não se manca...” com certeza,
você ainda vai dar uma porção de mancadas iguais. Quem fala mal da
vida dos sexual dos outros, se ainda não tem problemas nessa área, em
breve terá.
Cuidado! Veja lá onde você coloca a sua atenção e emoção, pois o seu
subconsciente acaba assumindo como importante tudo o que vocÊ
valorizou.
Para se livrar desse não terrível hábito, o melhor é aprender a não ser
intrometido. Comece a usar a expressão “ EU NÃO TENHO NADA
COM ISSO” pelo menos umas 50 vezes por dia, durante uma semana,
com a rigidez de um general. Caso contrário, eu não vejo possibilidade
de você realizar seus planos de vida.
Drama
A pessoa dramática cultiva as desgraças e colhe desgraças. Gosta de
curtir desespero, ansiedade, aflição, medo, agressividade. Envolve-se
sempre com os dramas alheios, tomando partido e complicando a
própria vida.
Uma das características dos milionários é a indiferença a tudo que é
dramático. Por isso, são chamados de indiferentes e frios pelas pessoas
vitimescas e dramáticas. Elas confundem equilíbrio emocional com
frieza.
Quem é dramático já espera o pior, e essa certeza do pior faz acontecêlo
em sua vida. Vacine-se contra esse mal. Use o bom humor, aprenda
a rir da vida. Discipline as suas observações. Cheque várias vezes
antes e assumir uma opinião. Conte suas histórias com um certo rigor
aos fatos, cuidando sempre para que você não se coloque em posição
do “pobre de mim”.
O princípio da união
A vida não faz por nós, mas através de nós. Ninguém pode fazer nada
por você a não ser você mesmo. Por isso, o pressuposto básico do
princípio da União é sentir-se integrado cm o Todo, com a Vida.
Os 100% só funcionam quando a uma integração do arbítrio do
homem com a vida. Para estar integrado com o Todo, é preciso estar
centrado em seu eu mais profundo, pois só assim percebe-se as reais
necessidades. Esse é o caminho para obter tudo o que se deseja.
Quando os 10% dão condições para os 90% atuarem, coisas
maravilhosas começam a acontecer na vida.
È preciso expandir nossas idéias para desenvolvermos nossos talentos,
nossa sensibilidade até chegarmos na crença do eu posso tudo que
realmente sinto que quero. Como? Ligando-se à essência que é
limitada e poderosa. Quando consegue essa conexão, você sente
amparado, protegido e preparado para arranjar um sócio perfeito pra
tudo na vida: Deus, o Universo, o Poder Cósmico, ou o nome que
você quiser dar.
Faca uma sociedade com Deus, onde você entra com 10%e Ele com
90%. Faça a sua parte, os 10%, da melhor maneira que puder e
entregue os 90% para seu sócio. Mas entregue mesmo, confiando que
a melhor solução aparecerá.
Faça a sua parte e entregue o resto a Deus. Você faz o possível, e Ele, o
impossível.
Quem na Vida não confia, perde o contato com o fio desse poder, e ele
nada poderá fazer.
Visualize-se entregando para a Vida, para os 90%, o que você quer.
Tenho certeza de que sua confiabilidade na Vida fará, num tempo bem
curto, sua solicitação ser atendida.
Como recriar seu destino
Para muitas pessoas, o destino é fatal, determinado. Esse conceito nos
dá a idéia de que somos meros fantoches, manipuláveis por uma Força
inacessível. Mas não é desse modo que a vida nos trata. Ela não tem
essa prepotência, nem quer exercer um domínio inflexível sobre nós,
pois somos a própria vida em forma de gente. Tudo o que ela fizesse
contra nós, estaria fazendo contra si mesma.
A vida nos trata, respeitando aquilo em que acreditamos. Se
acreditamos que o sofrimento repara erros, ao errarmos certamente
sofreremos.
As crenças e os padrões de pensamentos negativos são obstáculos às
afirmações positivas. Podemos passar anos fazendo mentalização,
mas, se não mudarmos nossas crenças, nada se resolve.
O objetivo da vida é ensinar de forma sutil e delicada. Se levamos
choques diante de algumas situações, é por necessidade de
aprendizado. A vida tenta primeiro de modo sutil, para depois ampliar
a experiência para que vejamos claro, caso insistamos em continuar do
mesmo jeito.
Costumamos pensar muito no mal que nos atinge e normalmente não
levamos em conta o que desfrutamos. Aproveite agora para criar um
destino alegre e próspero para você. Posso lhe dar uma dica muito
simples, como referência para suas atitudes no dia-a-dia, que tem o
poder de transformar seus caminhos pela vida. Faça aos outros apenas
aquilo que você gostaria que lhe fizessem, se estivessem em sua
situação.
Você pode estar perguntando: por que colocar agora tamanha
consideração pelos outros? Qual é o verdadeiro motivo para isso? Será
que não posso “ pagar na mesma morda” quando alguém me faz um
desaforo? Sim, é claro que pode. A escolha é sua. Mas, não se esqueça
de que o seu subconsciente assume como um programa às atitudes que
você toma. Assim, qualquer praga que você jogar nos outros, cairá
sobre você. Conhecendo esse princípio, você sabe que o feitiço vira
contra o feiticeiro, quer para o bem, quer para o mal. Veja lá o destino
que você está criando para você.
Capítulo 4 – Resistência
A inimiga número um da evolução e da prosperidade
Resistências são forças que usamos contra nós. Em um determinado
momento da vida, criamos essas forças para nos defendermos de algo
que nos parecia extremamente ameaçador e, por isso, optamos por
reagir de uma forma que acreditávamos poder solucionar a questão.
Para não correr o risco de ser rejeitada, por exemplo, a pessoa acaba
por se rejeitar, não permitindo novos relacionamentos. Como uma
criança que não come, às vezes, para punir ou chantagear a mãe, o
adulto também se priva de coisas agradáveis somente para punir
alguém com quem tem ainda algo não muito bem resolvido.
No momento em que age dessas forma, a pessoa não tem consciência
de que esse tipo de comportamento irá lhe trazer mais sofrimento.
Você pode, também, pode desejar ter muito dinheiro, ser podre de rico.
Mas será que você não alimenta medos de roubos, assaltos e
seqüestros? Nesse caso, vai ser difícil ficar rico.
O importante agora é perceber quais as razões que o levaram a
bloquear algumas áreas da vida. Vamos tentar compreender o
funcionamento da resistência para podemos eliminá-la.
De um modo geral, julgamos que nossas atitudes podem não contar
com a consideração dos outros. E isso é uma resistência.
Podemos ter feito, na infância, por exemplo, associações que hoje
impedem nosso sucesso: quem ri muito hoje, chora amanhã; quem
demonstra muita alegria parece ser irresponsável e nada sério, quem
fala muito de suas conquistas atrai inveja, etc. Essas crendices proíbem
o sucesso.
Se você se amedronta com a idéia de que o sucesso possa lhe deixar
exposto a perigos e críticas, estará criando obstáculos para que ele bata
à sua porta. Mas, se perceber a causa que o atravanca, caminhará
seguro rumo à realização de suas metas.
Seja qual for a sua resistência, ela está baseada numa idéia de defesa, e
qualquer defesa desse gênero é sempre fundamentada numa ILSÃO
DE PERIGO.
Capítulo 5 – Dinheiro é energia espiritual
Bem-vindo ao mundo espiritual dos ricos
Não tenho receio de dizer que gosto de dinheiro, pois, sem ele não
podemos atender nossas necessidades físicas, mentais e espirituais.
Sem dinheiro não se promove a ciência, a arte, a educação, quase tudo
se torna inviável.
Mas o que é o dinheiro em si? É um símbolo que representa certa
importância ou valor. Sendo assim, ele é a representação exteriorizada
do sentimento de valorização.
Muitas pessoas acreditam que o dinheiro é sinônimo de tentação e de
perdição por ser o causador de muitas tragédias que assolam o mundo.
No entanto, existem também muitos dramas causados por ciúmes,
pelo amor desregrado, pelos fanáticos religiosos, pelo orgulhosos e por
desequilíbrios emocionais de toda espécie, mas descarrega-se no
dinheiro o mau uso que se faz dele. Bem usado, o dinheiro constrói
coisas belas.
A questão do uso do dinheiro é que faz a diferença. A faca, por
exemplo, é um instrumento muito útil, mas pode ser usada para cortar
alimentos ou para matar, depende de quem usa. A faca é sempre
inocente. O homem é o responsável.
Há pessoas que acreditam que ganhar dinheiro pe muito difícil, só com
luta e sacrifício. Acreditam também que dinheiro na mão é vendaval;
duro de ganhar, mas fácil e gastar. Como cada um formula programas
diferentes com relação à entrada e à saída do dinheiro, os resultados
serão diversos. A mesma quantidade de dinheiro não rende de forma
igual para as pessoas. Existem aqueles que estão sempre sem dinheiro,
embora tenham boa renda mensal; outros com uma renda mensal
inferior, vivem bem e o dinheiro até sobra.
Eu gosto de ganhar e gastar dinheiro, e sei fazer bom uso do dinheiro,
por isto não me preocupo em gastar, porque não tenho a idéia de que
estou perdendo dinheiro e sim, ajudando a minha prosperidade e a dos
outros. Adquira confiança na vida para dispor do dinheiro com a
certeza de que nunca vai lhe faltar.
Todo pensamento mesquinho gera falta. Falta de amor, de dinheiro, de
saúde, de harmonia na vida e muitas outras. Um bom exercício é
começar a olhar o que você já tem e não o que falta em sua vida.
Quando estamos cheios de velhos programas negativos sobre dinheiro,
dificilmente atrairemos a prosperidade financeira. È preciso abrir-se
para aceitar novas crenças, senão o dinheiro será sempre minguado.
Se você estiver sempre aberto para o dinheiro, se sentir que pode tê-lo,
ele virá para você, porque isso é natural. Não ter dinheiro é que é
antinatural.
Para eliminar suas crendices, um boa maneira é fazer afirmações
positivas do tipo:
- Eu mereço ter muito dinheiro.
- O dinheiro é para mim.
- Dinheiro vem fácil na minha mão.
- Dinheiro sempre vem parar na minha mão.
- É muito fácil ganhar dinheiro.
- Sei fazer bom uso do dinheiro.
- É seguro ter dinheiro.
- A vida me abastece com tudo que preciso.
Quanto mais se colocar como um receptáculo do sucesso econômico,
mais dinheiro você atrairá para sua vida.
Capítulo 6 – O trabalho, a carreira e a realização profissional
Para você, o trabalho é?
- Uma obrigação ou uma fonte de prazer?
- Um meio de sobrevivência ou uma oportunidade para desenvolver
suas potencialidades?
- uma coisa monótona, um sacrifício ou uma realização?
Nós, brasileiros, infelizmente, crescemos com algumas idéias
distorcidas do que vem a ser o trabalho.
- trabalho é luta e escravismo.
- trabalho é obrigação e não prazer.
- trabalho é uma necessidade maçante.
- trabalho é um fardo duro de carregar.
- trabalho rouba nosso tempo.
- trabalho, na área que se gosta, não dá lucro.
Em geral, o trabalho é visto como uma obrigação. Ao alimentarmos
essa idéia, não percebemos a satisfação advinda da atividade que
desenvolvemos.
Com esse sentido de obrigação, o trabalho torna-se maçante. As
pessoas passam a trabalhar pensando na aposentadoria, no que farão
quando estiverem livres do compromisso desagradável do trabalho.
Essas pessoas não se dão conta de que farão quando estiverem livres
do compromisso desagradável do trabalho. Essas pessoas não se dão
conta de que estão tolhendo suas possibilidades de sucesso
profissional. Não se arriscam a mudar de emprego e a procurar um
atividade que acabe com a monotonia da vida. Acomodam-se na
situação e não fazem nada para sair dela. Queixam-se de que a vida
não os favoreceu em nada, que não tiveram sorte.
Quem não se valoriza, não tem sucesso na vida.
O trabalho não é só uma obrigação ou um meio de sobrevivência. A
função do trabalho é a realização do homem. Em qualquer trabalho
que faça, seja manual ou intelectual, você coloca em movimento o seu
potencial e, com isso, possibilita o seu crescimento. Nenhum trabalho
é mais importante que outro. O trabalho mais importante é sempre
aquele que você faz com capricho.
Trabalhando por obrigação, dificilmente as pessoas atrairão boas
oportunidades na vida, bons empregos, altos salários, colegas
cooperativos, etc. O sentido de obrigação torna as pessoas malhumoradas,
folgadas, lerdas, queixosas, desanimadas e desmotivadas.
Para as pessoas que vêem o trabalho como obrigação, tudo o que
fazem é difícil, independente da função que exerçam.
No outro extremo, estão as pessoas que vêem o trabalho como
realização. Possuem uma enorme vontade de aprender e colocam
empenham no que fazem. São pessoas nutritivas. Relacionam-se bem
com o chefe, com os colegas, e fazem do local de trabalho um
ambiente saudável, leve e gostoso. Normalmente são bem
remuneradas. Quando percebem que o trabalho que exercem não
preenche mais suas necessidades de realização, partem para outra
atividade, sentindo que a vida pode lhes trazer as condições que
querem.
Imaginar que o dinheiro e prazer não possam estar juntos é um
conceito pobre, já que a vida se expressa na abundância.
Investir no trabalho e na prosperidade profissional com prazer é
perceber a atividade que você exerce como algo revitalizador e como
fonte de crescimento e desenvolvimento constantes.
Com relação ao trabalho, outro aspecto importante é a questão da
escolha de carreira. Muitas pessoas optam por carreiras que
proporcionem status e poder, sem levar em consideração a atividade
que irão desempenhar. Depois não entendem a satisfação do trabalho.
Normalmente, essas escolhas profissionais decorrem da influência da
família.
A escolha da profissão, ou do trabalho, bem como todas as opções que
fazemos na vida, deve estar no fluxo da prosperidade para que
obtenhamos resultados satisfatórios. Para que isto ocorra, é preciso que
você esteja centrado em si mesmo, pois só assim poderá fazer uma
opção lúcida e consciente. Dessa forma, você não será como a maioria
insatisfeita que e acomoda a anos a fio, exercendo atividades que não
trazem realizações.
A valorização não tem nada a ver com a aprovação que o mundo lhe
dá ao executar uma tarefa. Tem a ver com o fato de você dar
importância ao que sente diante das coisas.
Quando desenvolve a autoconfiança, você fica atraente, e sua aura
brilha mais, irradiando segurança. A aura é o campo energético
localizado ao redor do nosso corpo físico. De certa forma, ela é
responsável pela primeira impressão que causamos aos outros, seja de
simpatia ou de aversão.
Para atrair um trabalho que lhe dê satisfação é preciso estudo e
empenho. Ao mesmo tempo, é preciso acreditar que a realização é
para você e que ser espiritual é ser rico em todos os aspectos da vida,
pois só assim as coisas vão dar certo.
Se você começa o dia reclamando do trabalho, da rotina estafante,
você se mantém num padrão que não favorece o seu crescimento
nessa área. Ao invés de queixas, sugiro que você abençoe o que faz.
Abençoar é ver o seu trabalho com bom humor e satisfação.
Capítulo 7 – Prosperidade na saúde
A vida não erra. A saúde é real; a doença, ilusão.
O nosso corpo físico não é simplesmente um aglomerado de células,
cada qual com uma função definida. Ele é bem mais do que isso. È o
receptáculo dos pensamentos, idéias, sensações, emoções e
sentimentos que temos.
O corpo reflete nossos pensamentos padrões, nossas crenças. Por esse
motivo somos responsáveis pelas doenças que contraímos, pois as
criamos com o nosso modo de pensar.
Quando uma doença afeta você, é interessante observar como estão os
seus pensamentos. Pensar negativamente sobre você, gera
conseqüências desastrosas em sua vida. Culpar-se ou condenar-se
poderá causar prejuízo em sua saúde.
O sistema imunológico
Há em nós um sistema de defesa natural. Trata-se de um sistema
imunológico, situado no subconsciente, que funciona não só no corpo
físico, mas também no emocional e mental. Podemos dizer que esse
sistema de defesa é um bloqueador de somatização de nossos
comportamentos.
A natureza é sempre sábia e justa, por isso, age quando você ainda não
sabe agir. Quando não tem consciência de seus atos, esse sistema ele
protege. Você só pode responder por determinada ação, quando tem
consciência das escolhas que faz no momento de agir.
Em outras palavras, quando você percebe que está fazendo o seu
melhor, que está agindo de acordo com o que sabe no momento, vocÊ
está protegido. Quando não age dentro do seu grau de conhecimento,
você acumula problemas e mais problemas.
Para o nosso grau de evolução, apesar de desconfortável, a dor é útil.
Quando enfrentamos uma grava doença, valorizamos mais a saúde.
Ao superar a doença, procuramos viver melhor, mais prazerosamente.
Toda doença, é portanto, quando age no sentir exagerado para que
você perceba que já não está fazendo o seu melhor. O corpo mostra o
que a consciência não quer ver.
A vida é uma atenta e boa mãe, pois enquanto seu filho é pequeno, ela
assume as responsabilidades de seus atos, protegendo-o contra as
conseqüências de sua inocência. Mas à medida que ele cresce, ela o
deixa responsável pelos atos que pratica, já tendo discernimento se são
corretos ou não.
Com relação ao passado, não há como retornar e refazer as coisas. Ele
é só um filme na memória. O que causa sofrimento não é o passado
em si, mas as sensações que acompanham as lembranças que você traz
para o momento presente. Você pode se propor a nunca mais assistir
esse filme, você já sabe como foi, basta reeditá-lo e mudar a sua antiga
e negativa concepção, promovendo um novo e saudável ponto de
vista.
O que importa é o aqui e o agora, onde você tem a chave para mudar
essas sensações de remorso e ressentimento. Tanto a culpa como a
mágoa provocam desequilíbrios emocionais que repercutem no físico.
Acredita-se que o castigo ensina. É preciso punir quem erra para que
aprenda a não errar mais. Pensar deste modo é cair no velho chavão: a
vida só errou com alguns. E o erro precisa ser consertado, através da
punição. Na verdade, vida não julga num pune ninguém. È o homem
que se arvora de juiz do próprio homem.
Criamos nosso carma através das crenças que mantemos há milênios e
que provocam reações na nossa vida. Se você pensar que é um ser
perfeito, com capacidade para desenvolver suas potencialidades,
progredirá, terá sucesso e saúde.
As doenças não são cármicas. Umas pessoa não fica doente porque
cometeu erros e será punida. A doença não é um resgate nem um
castigo, mas origina-se nas crenças que a pessoa mantém sobre si
mesma. Essa afirmação serve para adultos e crianças, e também para
quem já nasceu doente.
A mudança dos seus padrões de pensamentos negativos favorece a
manutenção do corpo físico, da saúde mental, emocional e espiritual.
Promover a sua cura e seu equilíbrio interno, só depende de você.
Conhecemos doentes que se recuperam rapidamente, outros têm uma
recuperação lenta ou inexistente. Existem os que se entregam à
doença; outros não. O distúrbio não está no exterior, mas centrado na
própria pessoa. O exterior é só um efeito.
Quem trabalha em hospital está mais exposto ao contágio e nem por
isso vive doente. No entanto, existem os que trabalham em atividades
que não oferecem riscos e contraem muitas doenças. O contagio só
ocorre quando o organismo está receptivo, e ele se torna receptivo
quando a pessoa deixa de agir de acordo com seu melhor.
Você pode ter um problema de saúde, procurar um médico e tomar
medicamentos. Isso é muito bom, vai conter o sintoma. Mas, se você
não mudar a crença geradora da doença, essa mesma causa provocará
efeitos em outras áreas do corpo. Então, você começa uma
peregrinação de médico em médico, dizendo que ninguém resolve seu
problema. Claro! Faltou a sua participação, a qual é capaz de curar até
mesmo uma doença que alguns médicos desacreditam na cura ou nos
piores sintomas.
Procure conhecer suas sensações e crenças, invista nisso, pois esses
são os elementos poderosos que auxiliarão na sua recuperação e
manutenção da saúde.
Procure ter a humildade de estudar em que área de sua vida você não
está fazendo o melhor. Normalmente, por vezes, por escutarmos a
opinião dos outros, dependendo dos conceitos advindos, que deixamos
de fazer o nosso melhor.
Capítulo 8 – Amor e relacionamentos
Amar é dar e não usar.
Quem cultiva idéias de insuficiência e de incapacidade, gera
internamente uma carência, acreditando que somente os outros
possam supri-la. Na verdade, o amor de alguém jamais vai resolver o
seu problema. Carência afetiva é falta de seu próprio amor.
Nós temos necessidades ficológicas e emocionais básicas. Quando o
corpo não é atendido numa exigência, ele a demonstra de algum
modo, causando desconforto, ou sensação de mal-estar. O mesmo
ocorre quando as necessidades emocionais não são atendidas. Criamos
um vazio, um buraco dentro de nós, e julgamos que os outros têm a
obrigação de preenchê-lo.
Na verdade, só você pode suprir suas necessidades, quaisquer que
sejam. Quando tem sede, só você sabe o tanto de água de que
necessita para saciá-la. Quando sente falta de carinho, só você sabe
como gostaria de recebê-lo. Ninguém está dentro de você para
preencher essas carências do jeitinho que você queria. O outro é o
outro; você é você.
O grande segredo do sucesso no amor e nos relacionamentos é:
darmos a nós mesmos aquilo que queremos que os outros dêem.
Você é capaz de se aceitar incondicionalmente?
Para que essa aceitação integral ocorra, é preciso ser humilde para
reconhecer as conquistas que realizou e as habilidades que você
desenvolveu. È preciso ser humilde também para olhar suas limitações
e fracassos, sem se culpar, mas entendo que os chamados “erros”
fizeram você evoluir.
Olhar para si mesmo com aceitação é entender que há características
pessoais imutáveis, como a altura, a textura e cor da pele, etc, e que de
nada adianta a autorejeição. Por outro lado, você pode mudar a cor
dos cabelos e também seu peso atual. Pode construir uma forte
personalidade e inventar um alegre jeito de ser. Quanto às
características imutáveis, a opção inteligente é descobrir seus atrativos
e, principalmente, não se comparar a ninguém, NUNCA.
Nós nos rejeitamos quando nos comparamos com os outros. Quando
não aceitamos como somos, estabelecemos modelos nos quais nos
espelhamos. Nas revistas, pó exemplo, as modelos apresentam corpos
esculturais, e as leitoras, quando começam a se comparar, sempre
saem perdendo. Os homens por sua vez, quando vêem outros com
físico de atleta, também se decepcionam como o próprio físico.
Toda vez que nos comparamos com alguém, nós perdemos. Somos
muito cruéis conosco. Achamos que precisamos ser iguais ao modelo
para que possamos nos aceitar. Esse modelo é uma ilusão que vive se
chocando com o real, com o que somos de verdade.
Quando não desenvolvemos a auto-aceitação, nos intoxicamos pela
raiva voltada contra nós mesmos e acabamos por atrair pessoas e
situações complicadas ao nosso redor.
Não podemos esquecer que somos como imãs. Atraímos tudo que se
harmoniza com nossos traços dominantes e repelimos o que não tem
nada a ver conosco.
Só quando você se aceita, torna-se capaz de aceitar o outro, sem
cobranças e sem agressões. Vamos deixar de lado os velhos chavões:
“o homem precisa ser forte, não pode demonstrar sentimentos, não
pode chorar; a mulher é o esteio da casa, precisa ser carinhosa, afetiva
com o marido e com os filhos, dar sem receber nada em troca”, etc.
Tudo isso é desrespeito.
O importante é perceber que não precisamos seguir modelos para nos
aceitarmos e obtermos a consideração alheia. Parece que se não
estivermos enquadrados dentro do modelo ideal, nada vai dar certo em
nossas vidas. Porém, a vida flui de maneira inversa. Quando nos
aceitamos, os outros nos aceitam quando agimos pelo nosso sentir,
tudo dá certo em nossas vidas.
Aceite que você pode estar nervoso, alegre, irritado, paciente, atento,
amoroso. Aceite que você é um ser perfeito, que está se descobrindo e
se percebendo. Você tem sentimentos e emoções, mas não é esses
sentimentos e emoções, só os tem.
Só o seu eu verdadeiro pode dizer com clareza quais as suas reais
necessidades de aprendizado desenvolvimento. Ligue-se nele. Ama-se.
Sinta como é bom estar com você constantemente. Dê-se
consideração, afeto e carinho, sem mimo. Olhe para você com
simpatia, sem medo, sem julgamento. Não fique esperando que o
outro resolva sua questões por você, que lhe preencha as carências.
Os modelos atrapalham qualquer relacionamento, porque não
permitem conhecer a intimidade da pessoa. Na fase da conquista e do
namoro, as pessoas fazem tipo para impressionar o outro e obterem
sua consideração. Acreditam que não podem mostrar como realmente
são, porque correm o risco de perder a estima do parceiro.
No inicio do casamento, o individuo até consegue manter o tipo
durante um certo tempo, mas, com a convivência, começa a aparecer o
que ele é realmente, já que ninguém consegue interpretar um papel a
vida inteira. Como normalmente tanto o homem quanto a mulher
fazem tipos, os conflitos surgem. Ambos se sentem enganados,
percebendo que o companheiro não é da forma como sonhavam e
nem mais como era na fase que antecedeu a união.
As pessoas se unem na esperança de que o outro seja gentil, atencioso,
compreensivo, leal, honesto e amoroso. Esperam enfim que o parceiro
tenha atitudes que elas mesmas não tem consigo mesmas. Se o outro
não apresenta o comportamento esperado, começam as cobranças,
feitas em nome do amor.
O amor só é real quando é incondicional. Fora disso, nenhum
relacionamento pode durar muito. A grande queixa dos descasados é
que não conseguiram viver na prisão das cobranças e expectativas do
parceiro.
1- Eu só amo se o outro...............
2- Se amo você, eu tenho que .............. Se você me ama, você tem
que...............
Se você está casado e impõe condições, saiba que é só uma questão de
tempo para acabar, a menos que você comece a mudar agora.
Amor não é troca, não é mercadoria, não é cobrança. O outro não lhe
deve nada, só porque você o ama. O amor é seu, o sentimento é seu e
não do outro. Amar é dar e não usar.
Quando espera que o outro supra sua carências, você não está amando
verdadeiramente. Você está usando o outro.
Porque você só se sente feliz quando o outro lhe dá algo?
Você quer ficar esperando que a vida se lembre de lhe trazer as coisas
para que fique feliz? Ou você prefere se fazer feliz?
Não se escore no outro. Isso é muito triste, porque você desenvolve a
incapacidade de perceber e preencher suas reais necessidades.
A base para uma vida conjugal harmônica e equilibrada é o fim das
expectativas e das idealizações. Optar por viver com alguém não é
garantia de ter uma fonte inesgotável que atenda todas as suas
solicitações.
A união saudável ocorre quando cada um se permite mostrar ao outro
sua intimidade, sem medo da desaprovação. È uma união baseada na
amizade, na possibilidade de expandir os potenciais de cada um. Fora
disso, as pessoas experimentam uma solidão a dois, só compartilham
do mesmo teto.
A PARTIR DAQUI DÊ UM ENFASE ESPECIAL, DAQUI ATÉ O
FINAL
As pessoas não estão na sua vida por acaso. Se você vive com uma
pessoa agressiva, ou às vezes tenha atitudes mais energéticas, ou que
desqualifica suas atitudes, preste atenção: a vida quer que você
aprenda algo nessa convivência. Quando tiver aprendido, a pessoa
mudará a maneira como lhe trata, ou saíra da sua vida.
A vida lhe trata como você lhe trata. Não se esqueça disso.
Se você se lembrar das características das pessoas com as quais se
envolveu no passado, perceberá que as atraiu, porque eram iguais a
você em muitos aspectos. Nós atraímos pessoas com qualidades e
limitações que recusamos a ver em nós.
Quem não quer ser próspero nos relacionamentos? Já pensou, você
sendo um sucesso no amor, nas amizades, nas relações familiares e
profissionais?
O caminho é fácil e curto. Só depende de você.
Cuide bem de você. Você representa muitos.
Invista na auto-aceitação, na autovalorização. Dessa forma, você estará
transformando a natureza do seu imã interior que passará a emitir uma
energia de segurança e amor que atrai e enfeitiça as pessoas que você
deseja para sua vida.
Ama-se. Dê a você tudo o que gostaria que os outros lhe dessem.
Só você vai estar de bem com você pela eternidade.
Capítulo 9- Prosperidade na família
Viver em família: o caminho do amor incondicional
Para o brasileiro, a família é a instituição mais sagrada e intocável que
existe. A família deve ser constantemente protegida e salvaguardada.
Segundo o psicólogo Carl Rogers, o brasileiro sofre de uma doença
chamada “malis Familis”. O portador desse mal considera a família
sendo uma extensão do seu “eu”, reagindo como se toda atitude,
positiva ou negativa, dirigida a família, fosse endereçada diretamente
para ele. Então, quando uma pessoa de fora da família faz um agravo a
um de seu membro da família; ou quando faz um favor a um membro
da família, é como se tivesse favorecido a família toda.
Na família, a noção de individualidade é fragilizada, pois cada “eu”
individual e os outros membros da família tornam-se uma coisas só,
como se não houvesse separação. Como a individualidade não está
fortalecida, há muita interferência dos componentes da família na vida
de cada um. E isso é considerado como demonstração de amor,
proteção e responsabilidade. A ausência disso gera a família a fama de
desestruturada, já que o padrão convencional é o da interferência.
Considera-se normal dizer ao outro como deve, ou não agir, o que
deve, ou não fazer, sem levar em conta a individualidade de cada um.
Essa atitude tão comum no meio familiar representa um total
desrespeito. Em nome do amor e da consideração, faz-se muitas
exigências e cobranças. A mãe, por exemplo, acha que seu filho de 18
anos é muito jovem para namorar; ele deve se dedicar só aos estudos.
O pobre coitado tem que ouvir esse discurso todos os dias. Pior, ainda
é o pai que fica meses a fio tentando convencer o filho a escolher esta
ou aquela profissão.
A família, como todo grupo social, é regida por normas, regras e
padrões de conduta a fim de manter seu equilíbrio e funcionamento.
Os membros do grupo têm expectativas mútuas que quando não são
correspondidas, acarretam conflitos. Romper com uma regra pode,
muitas vezes, significar deslealdade e traição para com os membros da
família. È tido como uma obrigação atender as solicitações familiares.
Um dos maiores entraves para a harmonia na relação familiar se
resume em uma palavra: o deveria. Os pais “deveriam” ser mais
compreensivos com os filhos, os irmãos “deveriam” ser mais amigos,
os filhos “deveriam“ retribuir a tenção que os pais lhes concederam,
etc. Não estou dizendo que essas coisas não sejam importantes, claro
que são. Mas acredito que possam ser espontâneas e que cobrar essas
atitudes dos membros da família só vai gerar desentendimentos.
É importante compreender que ninguém, mesmo na família, veio ao
mundo só para nos agradar e fazer o que queremos. Não nos vemos
como devedores uns dos outros, mas como companheiros numa
trajetória evolutiva. Entendemos que somos pessoas com experiências
diferentes, mas com qualidades e defeitos semelhantes e, por
afinidades, optamos em participar do grupo familiar a que
pertencemos.
Caso a pessoa solicite ajuda, essa ajuda só será efetiva e verdadeira se
os familiares se limitaram a dar sugestões, que podem ser aceitas ou
não. É importante deixar a responsabilidade da decisão nas mãos da
pessoa. Cada um é livre para optar pelo que quer, mesmo que a opção
não agrade a família.
O hábito da preocupação é também um comportamento muito
comum no meio familiar. Quando alguém da família tem um
problema, todos sofrem e se preocupam. A ausência de aflição é vista
como desamor e desrespeito à dor alheia. A família toda se empenha
para resolver a situação, quando, muitas vezes, o interessado nem
solicitou ajuda. Isso é intromissão e desrespeito à individualidade do
outro.
Ser solidário não significa ser responsável pelo outro, assumir o
problema alheio e querer dar a sua solução. Na verdade, esse é um ato
arrogante, próprio de quem se julga dono da verdade e de quem
duvida da capacidade do outro autoprover.
O solidário é aquele que ajuda com sugestões ou recursos materiais,
sem assumir o drama do outro.
Construir um relacionamento saudável é entender que os familiares
são com são. Você pode até passar a vida inteira querendo mudá-los,
mais vai se frustrar. È mais fácil e mais inteligente, aceitá-los como
são.
Quando os pais educam os filhos nesses padrões, transmitem-lhes
mais segurança e confiabilidade em seus próprios sentimentos e
emoções.
Levar a criança a lidar com a própria responsabilidade é um caminho
seguro para o sucesso nas funções que ela exercerá no futuro.
Viver em família é um exercício para se chegar ao amor incondicional.
Considerações finais
As facilidades e dificuldades para construir um destino próspero
dependem unicamente de sua visão.
Toda escolha que você faz, a qualquer momento, modifica ou mantém
a estruturas que você mesmo criou.
O subconsciente não tem noção de tempo e executa sempre os
padrões de pensamentos que você valorizou. O subconsciente segue
sempre o seu comando.
O carma não existe e não há tarefa especial que você precise cumprir
para saldar seus débitos. O conceito de missão especial, herdado do
catolicismo e influenciado pelo espiritismo, gerou a crença no
fatalismo reencarnacionista. Essa idéia emperra nossa vida, nosso
progresso e nossa criatividade.
Ao entrar na vida, escolhemos as circunstâncias que enfrentaremos.
Algumas são mais fáceis de lidar, outras, mais complicadas.
Há pessoas de mentalidade próspera e criativa que logo encontram
meios para resolver seus problemas; outras, de mentalidade menos
próspera, não se conformam em ter que passar por situações difíceis.
Na verdade, não há dificuldades nem vítimas. Cada um vê a vida da
forma como quer. Se uma pessoa se coloca no papel de vítima, vai
viver uma, duas ou quantas vidas forem necessárias para mudar esse
padrão de pensamento. E ninguém poderá fazer essa mudança por ela.
A vida seria tremendamente injusta se tivesse nos colocado numa
situação sem saída. A natureza é perfeita em tudo e em nós.
Quando eu assumi a idéia de que não era vítima, comecei a descobrir
as leis que regem a vida e consegui mudar meu destino. Todos podem
fazer o mesmo, já que esse poder é inerente ao homem.
A força é sua; você é o centro e o manipulador das suas energias. È
com essa força que você muda seus destino da noite para o dia.
Acorde para o seu poder.
A Inteligência Universal é você, existe em você. Isso foi dito há dois
mil anos por Jesus. Se você é a Inteligência Universal, como pode ser
apenas espectador dos acontecimentos? Você é o autor da própria vida,
mesmo que não saiba a extensão do seu poder.
Comece a observar como você criou situações prazerosas e
desagradáveis em sua vida e perceberá como funcionam
harmonicamente aos princípios da prosperidade.
Não fique preso ao passado, às idéias fatalistas e às crenças que
emperram o seu progresso. Coloque-se dentro de você. Respeite sua
individualidade e mantenha a consciência de que o poder foi, e sempre
será seu.
Desejo a você muito sucesso, saúde, amor e harmonia. Espero que
você desenvolva um forte desejo de assumir o poder de escolher seu
destino.

domingo, 6 de setembro de 2009

Se ligue em você!


As pessoas que tentam agir centradas em si mesmas são julgadas como
egoístas. O ideal é observarmos o que sentimos enquanto nossa inteligência
trabalha.
Muitas vezes nós consultamos o "achar" alheio e o levamos a sério. Daí nos
impressionamos tanto, que acabamos criando em nossa mente um
departamento "outros", que dá palpites sem parar. Assim ficamos na
imaginação e perdemos o pé da realidade. Aí acontece o erro duplo: a
orientação não deu resultado e ao ouvir os outros, ignorei-me.
Discernir é assumir a atitude de observação pura, agir friamente, distinguir
as coisas como realmente são. A imaginação, como todos os dons naturais,
é uma faca de dois gumes. Sabemos que estamos vivos porque sentimos e
não porque pensamos, mas podemos pensar no que sentimos.
Somos seguros quando estamos presos ao que sentimos. A insegurança vem
de duvidarmos do que sentimos e de valorizarmos as opiniões alheias.
Quase tudo o que sentimos tem origem no que pensamos/acreditamos,
portanto podemos controlar o sentir mudando crenças e pensamentos.
Certas formas de comportamento que são úteis como resolução de
problemas numa época não o são em outra. Dar velhas respostas a situações
novas é criar problemas.
Não nos mostramos como realmente somos para não correr o risco de
desconsideração e falta de estima. Dó é sempre raiva disfarçada. De que
adianta a aprovação, o amor e a consideração dos outros se não se está bem
consigo mesmo?
"Tem que" é algo autoritário e dominador. Com isso perdemos a liberdade e
a espontaneidade. Liberdade de escolha não é libertinagem. Onde está o
"tem que" não existe o "eu quero". A natureza interior reage na zona
inconsciente porque na consciente está o livre arbítrio e aí colocamos os
"tem que".
Somos livres para escolher e responsáveis pelas conseqüências. Somos nós
mesmos que permitimos que as regras entrem em nossa cabeça. Obrigação
é imposição, que vai contra a natureza, e nos leva a querer ser o que não
somos. Essa natureza interior funciona criando doença, esquecimento,
moleza, preguiça, sono, isto é, mecanismos de defesa, de alerta.
Solidão não é falta de outros em nossa vida; é a falta de apoio a nós
mesmos. A única vida real é a que vivemos no agora, pois um presente bem
vivido garante um bom futuro.
Responsabilidade é a habilidade natural de gerar respostas para criar nossa
própria vida, sabendo que provaremos as conseqüências. Forçar-se a fazer o
que não quer é matar-se aos poucos. Dar-se força para realizar as
verdadeiras vontades da alma é viver.
Pensar é compor idéias, agrupar palavras que expressam sentidos
complexos. Lógica são as regras da criação de idéias. Bom senso é o guia
da lógica. É o fruto de nossas experiências em termos de acerto ou erro.
Imaginar é compor conjuntos de imagens ou sons com retalhos de imagens
arquivadas na memória.
Podemos escolher os pensamentos e através deles criar as situações pelas
quais passamos na vida. O poder de mudar os pensamentos está no
presente, no agora. (Perguntar/responder: com que atitude mental atraí tal
situação ou tipo de pessoa em minha vida?)
Tudo acontece como acreditamos. Quando falamos em problemas é porque
pensamos dificultosamente sobre algo que acaba virando problema. Nossas
crenças criam nossas experiências internas e o modo como as situações se
formam em volta de nós.
A consciência nos permite fazer escolhas e na escolha é o querer que
movimenta nossa atenção. Ex.: se focamos uma flor, o resto do ambiente
estará inconsciente.
Carma é o programa no subconsciente que provoca determinada situação
que se reproduz seguidamente. Ele precisa ser descoberto e desativado.
Para desativá-lo é preciso descobrir "como" foi produzido. O "como" nos
leva à consciência de poder. O "por que" não leva a nada.
Quando nos sentimos culpados com a cobrança, responsabilizando-nos pela
mágoas alheia, assumimos um poder que não é nosso. Estamos nos
metendo na vida dos outros.
Sem a consideração alheia dá para viver relativamente bem, mas sem a
autoconsideração, é depressão na certa. Quando esperamos que os outros se
responsabilizem por nós, passamos a nos sentir responsáveis por eles.

Gasparetto.